O curioso caso de José Lins do Rego

Como o autor do "Ciclo da cana-de-açúcar" tornou-se a um só tempo clássico da literatura brasileira e escritor menor
José Lins do Rego por Fábio Abreu
01/12/2012

Wilson Martins vaticinou: “É bem certo que José Lins do Rego destina-se a adquirir, na história do romance brasileiro, uma significação cada vez mais testemunhal e exemplificadora, e cada vez menos estética”. Naquele A literatura brasileira: o modernismo, publicado há quatro décadas, o crítico já afirmava a tendência de que o romancista paraibano fosse progressivamente subestimado, que reler seus livros levaria a forçosamente reavaliá-los, algo que, também obrigatoriamente, implicaria tirar-lhes, e não acrescentar-lhes, valor.

Neste 2012 que se encerra, nem todo o gosto da mídia cultural por efemérides foi capaz de registrar o octogésimo aniversário da primeira publicação de Menino de engenho. Talvez no próximo ano Zé Lins receba mais espaço, porque será a vez de Fogo morto (sua única obra que escapou à subestimação) completar sete décadas de existência. Nada, porém, que deva mudar os rumos dessa nuvem depreciativa, que retorna sempre mais carregada. Quando do centenário do autor, por exemplo, a tendência foi muito mais intensificada do que problematizada.

Se antes ele era apontado como um lúdico “contador de histórias”, de personagens pouco trabalhadas, narrativas sem integração entre cenários e protagonistas, de relatos pretensamente documentais, destituídos de tensão, riqueza técnica e crítica, por outro lado sempre constava nos debates sobre literatura brasileira. Mesmo rotulado como “autor vocacionado para um só livro”, o Fogo morto, este bastava para lhe garantir lugar entre os clássicos. Em nossos dias, contudo, até a elogiosa e solitária ressalva tem sido evitada.

Há um nada discreto processo de banimento de José Lins do Rego dos corredores acadêmicos, das mesas dos eventos literários, das pautas da restrita mídia especializada. Nos bastidores, quando surge, não raramente vem seguido da despropositada e violenta acusação: “Nem escritor era”. E esses detratores mais recentes e radicais costumam se negar a apresentar provas. O julgamento não é só estapafúrdio, é sumário.

Não é mote para propor aqui uma nova inversão, para obtusamente sugerir que Zé Lins merece o respeito e a popularidade de que dispôs durante as décadas de 1930 e 1940, mas sim uma tentativa de refletir sobre as grossas lentes que lhe dedicamos, repensar as réguas afiadas que mediram suas supostas deficiências. Porque essas ferramentas tão rigorosas parecem ter uso restritíssimo. Reforçados por questões profundamente ideológicas e datadas, tais instrumentos de avaliação foram empregados para muito poucos nomes. Existem peças similares, cumprindo grosseiramente a função de estabelecer os cânones nacionais, provocando incontáveis revisionismos, mas nada que se compare.

Fossem essas peças de uso geral, é provável que pudéssemos contabilizar todos os escritores sobreviventes com os dedos das mãos. Afinal (sem deixar de reconhecer como também é distorcida e maliciosa esta indagação): se o homem que conseguiu Fogo morto não é verdadeiramente um escritor, quantos de nossos bem tratados contemporâneos podem carregar o título?

Em edição recente do Rascunho (setembro de 2012), Rodrigo Gurgel tratou de outro caso emblemático, Coelho Neto, que seria “o escritor mais detestado da crítica brasileira”. Parte de sua reflexão vale também para Zé Lins, pois ambos são vítimas do “superficialismo e do preconceito da academia e da crítica literária, satisfeita no seu exercício de papaguear o que aprendeu neste ou naquele manual, mas raramente disposta a ler, com espírito despojado de ideologias, a produção dos autores”.

Documentos sem imaginação
Ao lançar Fernando Pessoa: uma quase autobiografia, o advogado e cronista José Paulo Cavalcanti Filho causou polêmica por não perder a oportunidade de repetir que “o poeta não tinha imaginação”. Baseava sua assertiva no fato de que o bardo português, segundo sua tese, criava seus versos sempre a partir de dados do real, de objetos, nomes, pessoas e acontecimentos que o circundavam. Como era de se esperar, esse seu argumento foi considerado descabido, ingênuo, porque a imaginação não pode ser definida pelas escolhas das fontes inspiradoras, e sim pela maneira como o artista trabalha o material rememorado ou mais radicalmente inventado.

Pelo mesmo raciocínio, José Lins do Rego não pode ser acusado de falta de imaginação por ter buscado a maior parte de sua obra — e a mais representativa, decerto — no mundo dos engenhos, nas várzeas de suas memórias. O problema, então, são os caminhos e resultados dessa transposição, mormente quando se discute a forma, o estilo (ou a falta dele). Para Olívio Montenegro, o criador do ciclo da cana-de-açúcar é “desses autores que os fatos oprimem de todos os lados, o arrastam como a uma vertigem”, a realidade gravada numa “memória mais duradoura e mais íntima do que a memória da consciência, que quase sempre dormita e esquece”.

É a característica mais repetida nos compêndios de literatura brasileira, nos títulos que servem de manuais para formação acadêmica de professores e críticos. Segundo o próprio Wilson Martins, “é difícil distinguir, na sua obra, a parte da memória e a parte da imaginação — mas, em caso de dúvida, poderemos decidir sem erro pela primeira contra a segunda”, afirmação feita no mesmo parágrafo onde é lembrada a posição de Pedro Dantas (e que serviu de prefácio para uma edição de Menino de engenho), para quem Zé Lins não era um “verdadeiro romancista”, mas “um narrador e recitador admiravelmente vivo de uma realidade que não é possível senão transpor e revivificar”. E aqui o grifo é nosso, porque cabe a indagação: quais transposições narrativas e revivificações podem ocorrer sem vigoroso trabalho imaginativo? E no que tais atividades são opostas ao tão diversificado gênero romanesco?

Na mesma linha, Nelson Werneck Sodré defendeu que, enquanto evocações, as descrições chegam carregadas de cor e às vezes de poesia, mas, “quando se trata de adicionar ao mundo vivido, que ele revive com maestria, aquilo que é contribuição do ficcionista, a sua marca de criador, o nível desaba”. O que lembra também Massaud Moisés, para quem Zé Lins, “memorialista por excelência, o chão lhe estremece toda vez que recorre à observação e à fantasia”. Sua importância, portanto, reside unicamente na condição de testemunha-protagonista.

Luís Costa Lima, em sua contribuição ao quinto volume de A literatura no Brasil (dirigida por Afrânio Coutinho), tratou dos fracassos de José Lins do Rego ao tentar romances fora do universo dos engenhos. Citou o livro Usina (ainda pertencente ao ciclo da cana-de-açúcar) e registrou a raiva de Graciliano Ramos ao receber (na prisão) esta obra em que o personagem Ricardo é levado ao cárcere de Fernando de Noronha. O autor de Vidas secas e Angústia lamentara a rendição do paraibano às pressões daqueles que o julgaram um “simples memorialista”: não havia razão para Zé Lins “largar fatos observados, aventurar-se a narrar coisas de uma prisão distante”.

Para Graciliano, a criação requeria experiência, era façanha muito rara um escritor ser bem sucedido longe das coisas que viveu na pele ou observou de perto. Em outro trecho daquele depoimento, o romancista alagoano ratificou:

A cadeia não é um brinquedo literário. Obtemos informações lá fora, lemos em excesso, mas os autores que nos guiam não jejuaram, não sufocaram numa tábua suja, meio doidos. Raciocinam bem, tudo certo. Que adianta? Impossível conceber o sofrimento alheio se não sofremos. 

A posição de Graciliano, portanto e por vereda muito particular, juntava-se ao grupo que tinha em Zé Lins um autor respeitável, desde que trabalhasse apenas no território seguro das lembranças. Após o período de empolgadas recepções (época dos primeiros lançamentos do ciclo cana-de-açúcar), esta moderada censura se tornaria cada vez mais comum: restringir os êxitos do paraibano às narrativas memorialísticas. Nada ainda que se compare à radicalidade dos que futuramente lhe negariam até a condição de escritor, acusando-o de não passar de um contador de histórias sem qualquer habilidade ao recorrer à imaginação.

Julgamento sem provas
Raros são os depreciadores que apresentam trechos das obras, que se esforçam para ilustrar suas acusações. A maioria repete o já dito, repassa as críticas, sempre aumentando o tom depreciativo e reduzindo as comprovações. Dizendo de modo mais simples: confiam na ampla aceitação desses argumentos, na razoável institucionalização do veredito.

Sodré, em sua História da literatura brasileira, aponta o estilo repetitivo e “a fragilidade estrutural dessa ficção que colhe e alinha episódios, situações, encontros e desencontros humanos”. Suas ligeiras considerações sobre José Lins do Rego, porém, não apresentam qualquer excerto, sequer uma breve citação entre aspas. O já citado Wilson Martins também dispensa extratos esclarecedores.

Nem mesmo Massaud Moisés, em História da literatura brasileira: modernismo, apesar das oito páginas dedicadas ao escritor, sentiu necessidade de colher qualquer parágrafo de seus romances. A única citação é paratextual, retirada da nota à primeira edição de Usina. E são muitas as considerações de Massaud que mereciam a publicação de trechos exemplificadores: no “confronto” entre O ateneu, de Raul Pompeia, e Doidinho, de Zé Lins, este “perde em contensão e senso do trágico, onde ganha em fluência e nostalgia”. O estilo do ciclo da cana-de-açúcar é “sem lirismo e sem conotação política, como se a veracidade das lembranças, pessoais e dos outros, predominasse sobre a vibração interior de quem rememora”; “A primazia da inflexão documental sobre a inventividade envelhece essa literatura”. Quanto às narrativas construídas fora do universo dos engenhos: “desambientada, sua ficção treme nos eixos”, “transladando-se para a cidade, a rememoração se debilita, se dispersa, se descaracteriza, em conseqüência de ceder aos imperativos da observação”.

Não que toda análise exija reprodução do objeto estudado, existem reflexões que se referem ao conjunto da obra, às impressões gerais. Há outras, porém, que de tão impressionistas e contundentes pedem a explicitação. Luís Costa Lima, por exemplo, teve o cuidado de veicular recortes elucidativos para muitas de suas opiniões, como na “falta de verdadeira integração entre homens e natureza” e na ausência de aprofundamento “da causa do comportamento dos personagens”. O crítico, entretanto, não achou necessidade de comprovar aquele exacerbado lirismo e o costumeiro mau gosto de José Lins do Rego: 

É esse lirismo sentimental que explica seu derramamento verbal, a sua palavra incontida, a forma de estória contada em que converte a matéria novelesca pelo emprego persistente da narrativa. […] Por conseguinte, o lirismo sentimental do autor é não só responsável pela frase freqüentemente de mau gosto, como por falhas estruturais mais graves. 

Para tentar compreender as razões e lentes utilizadas por esses exegetas, que resultaram em conclusões tão parecidas, em julgamentos depreciativos tão semelhantes, é preciso considerar muito do que está em redor da obra de Zé Lins.

Jose Lins do Rego e José Olympio. Foto: Divulgação

Esse tal regionalismo
Surgido com os românticos em fins do século 19, mantido durante as décadas realistas e naturalistas, o termo regionalismo ganhou nova órbita com o chamado Romance de 30. A bagaceira, de José Américo de Almeida, publicado em 1928, inaugurou a corrente de ficcionistas nordestinos que, apesar de inquestionavelmente se valerem da atmosfera respirada desde a Semana de Arte Moderna, ou mesmo de inquietudes anteriores, ofereceu novas perspectivas à literatura brasileira.

Parte da crítica e da historiografia literária do país, no entanto, considerou aquele novo regionalismo como autêntico fenômeno passadista, resquício das “velhas pragas” que mantiveram as letras brasileiras em seu atraso, alimentadas por enredos pitorescos, experimentos de linguagem voltados à oralidade, apego ao localismo, ao exótico, obras de pretensões antinacionais, etc.

Não foram poucas as teorias que atrelaram os regionalistas ao subdesenvolvimento cultural e econômico. Mesmo Lúcia Miguel-Pereira, que não descartava a importância desses autores na busca de melhores caminhos para a literatura produzida no Brasil, acabou por ratificar a dicotomia: os “surtos regionalistas” estavam ligados às demandas de identidade, à cultura popular, em contraposição às correntes que buscavam nas influências estrangeiras a porta de saída do atraso nacional.

Se existe diversidade nas análises, muito se deve a Antonio Candido. Seu texto Literatura e subdesenvolvimento (publicado em A educação pela noite e outros ensaios) engrossa o coro depreciativo sobre a literatura regionalista, mas estabelece a linha de raciocínio que será adotada por vários estudiosos: absolver os romancistas de 30, valorizá-los justamente por sua eminente oposição ao otimismo patriótico das correntes regionalistas anteriores. A geração de Rachel de Queiroz, Jorge Amado e José Lins do Rego, entre outros, teria antecipado em duas décadas a tomada de consciência política da nação ao denunciar as desigualdades, direcionar as críticas às classes dirigentes do país, às elites agrárias e industriais, em vez de tratar a gente mais simples como obstáculo ao desenvolvimento. Sua ficção

abandona, então, a amenidade e curiosidade, pressentindo ou percebendo o que havia de mascaramento no encanto pitoresco, ou no cavalheirismo ornamental, com que antes se abordava o homem rústico. Não é falso dizer que, sob este aspecto, o romance adquiriu uma força desmistificadora que precede a tomada de consciência dos economistas e políticos.

Candido reveste de importância o pessimismo dos romances de 1930 e 1940, que, diferentemente da ficção naturalista, não mais consideram o homem pobre como elemento refratário ao progresso. Pelo contrário, “eles desvendam a situação na sua complexidade, voltando-se contra as classes dominantes e vendo na degradação do homem uma conseqüência da espoliação econômica, não do seu destino individual”.

Em outro ensaio, Poesia, documento e história (publicado no Brigada ligeira), Antonio Candido defende também que os ficcionistas de 30 inauguraram o romance brasileiro, na medida em que “tentaram resolver a grande contradição que caracterizava a nossa cultura, a saber, a oposição entre as estruturas civilizadas do litoral e as camadas humanas que povoam o interior”.

Para os pesquisadores desse “regionalismo cósmico” (Davi Arrigucci Jr.), portanto, a produção do período superou muitas das limitações anteriores, conseguiu densidade política e estética que legou obras originais e universais, dignas de figurarem entre os clássicos da literatura brasileira — com Graciliano Ramos e Guimarães Rosa como pontos acima e além.

Em decorrência colateral, autores como José de Alencar e Simões Lopes Neto receberam tratamento ainda mais inglório por parte de seus críticos e resenhadores (e, conseqüentemente, dos professores de literatura). A mudança de visão proposta por Candido terminou de enterrar os regionalistas do século 19, enquanto incorporou aquela segunda geração do modernismo (o Romance de 30) ao quadro das expressivas conquistas artísticas do século 20.

Se José Lins do Rego não se salvou é porque foi retirado do bote, teve seu destino selado por ser caso exemplar, por não só pertencer ao segundo momento, mas declarar-se adversário contumaz dos modernistas de São Paulo. Ele foi jogado ao mar e permanece submerso porque endossou o Movimento Regionalista do Recife, por ter sido amigo, colaborador e porta-voz de Gilberto Freyre. De certo modo, é possível dizer que o paraibano se lançou na cova dos leões que ainda nem se avizinhavam, chamou para si um protagonismo extremado que muito lhe custaria mais adiante.

A progressiva tendência depreciativa, todavia, só tomou corpo por volta da metade do século 20. Antes, a militância de Zé Lins não podia complicá-lo sobremaneira. Durante os anos 1930 e 1940, não causava espanto qualquer oposição aos modernistas da primeira fase. Bem pelo contrário, havia um ambiente de incredulidade, de contestação, de ataques violentos ao que a Semana de Arte Moderna deixara de mais iconoclasta ou superficialmente importado das vanguardas européias. Muitos decretaram a morte do movimento, outros, como Gilberto Freyre e Zé Lins, chegaram a dizer que, para eles, a Semana sequer tinha existido. Era o clima radical do que Silviano Santiago chamaria de “primeiro ciclo de apreciação crítica do modernismo brasileiro”:

A contestação pela primeira vez não era gratuita. Anteriormente, criticava-se o modernismo a partir dos valores do passado que tinham sido repudiados por ele, ou dos clichês acadêmicos de que ele fazia galhofa: agora, a contestação vem de um grupo coeso que opunha ao niilismo de 1922 uma perspectiva futura e esperançosa para o país e as letras. 

A segunda metade da década de 1940 marcou início de outro ciclo de apreciação, onde importante não era questionar a validade ou as conquistas do movimento, mas começar a triagem sobre quais escritores seriam realmente modernistas. Ainda de acordo com Silviano, no ensaio Fechado para balanço (livro Nas malhas da letra), “o modernismo (agora já tendo incorporado mesmo os seus contestadores mais ferrenhos dos anos 1930) surge como uma força capaz de moldar novos projetos criativos”.

Mais do que tudo isso, será por aquela época que terá origem o crescente “vale-tudo em que nossos estudos se transformaram quando se trata de defender a Semana de 22 e seus herdeiros” — para usar novamente as palavras de Rodrigo Gurgel. Nesta arena, Zé Lins tinha assegurado lugar de destaque há muito, antes mesmo de ela ser montada, e com papel nada confortável.

Quando tentamos um balanço dos revisionismos propiciados por esse segundo ciclo de apreciação (no plano literário), pelo advento da Nova Crítica (nas esferas acadêmica e midiática) e pela polarização causada com o advento do Regime Militar em 1964 (no contexto político), três nomes vêm à mente entre os mais depreciados e duramente combatidos: o escritor José Lins do Rego, o crítico Álvaro Lins e o sociólogo Gilberto Freyre, respectivamente. Acontece que os dois últimos têm recebido recentes reflexões, estudos mais ponderados que tendem a lhes fazer justiça aos prováveis méritos e equívocos, enquanto o autor de Menino de engenho segue cumprindo seu purgatório.

LEIA A PARTE FINAL DO ENSAIO

 

José Lins Do Rego
Nasceu em 3 de setembro de 1901 no Engenho Corredor, município de Pilar, Paraíba, e faleceu em 12 de setembro de 1957 no Rio de Janeiro. Foi jornalista, cronista e romancista. Formou-se em 1923 na Faculdade de Direito do Recife, mas nunca exerceu a profissão. Naquele mesmo ano, tornou-se amigo de Gilberto Freyre. Com ele, participou do Movimento Regionalista (1926). Na década de 1930, mudou-se para Alagoas, onde conheceu Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Ali, publicou seu primeiro livro, Menino de engenho (1932). Em 15 de setembro de 1955, foi eleito para a Cadeira número 25 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Ataulfo de Paiva.
Cristiano Ramos

É escritor, crítico literário, professor e jornalista. Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco. Em 2015, publicou os poemas de Muito antes da meia-noite.

Rascunho