🔓 “Nada é mais inferno que o céu”

Ao pintar o diabo como uma figura simpática e cativante, o inglês John Milton fez de seus “Paraísos” um brado pela liberdade de expressão
Ilustração: Tereza Yamashita
03/07/2021

I
Em Studies in classic american literature (1923), D. H. Lawrence escreve o seguinte sobre o que os artistas (escritores) dizem ser sua intenção (consciente) quando criam algo, e o que de fato realizam (inconscientemente?) nas obras que produzem:

O discurso da arte é a única verdade. Um artista é, usualmente, um mentiroso abominável, mas sua arte, se é arte, dirá a você a verdade do seu dia. (…) A coisa curiosa sobre o discurso da arte é que ela (…) diz muitas mentiras. (…) O artista geralmente adorna e indica — ou costumava fazê-lo — uma moral para a sua narrativa. Como regra, a narrativa, entretanto, aponta para outra direção. Duas morais totalmente opostas, a do artista e a da narrativa. Nunca confie no artista. Confie na narrativa. A função apropriada de um crítico é salvar a narrativa do artista que a criou.

Sabemos que este texto foi escrito como introdução a um livro sobre alguns escritores americanos. Mas será que D. H. Lawrence não estaria pensando também no inglês John Milton e nos seus Paraíso perdido (1667) e Paraíso reconquistado (1671)? É muito provável que sim. Pode-se dizer sem medo que uma de suas primeiras e principais influências foi John Milton, via William Blake. Senão, vejamos.

II
Logo no primeiro canto (ou livro) de Paraíso perdido, John Milton, como todos os autores épicos antes dele, evoca a celeste musa para que o auxilie a narrar com exatidão e fidedignidade as primeiras aventuras humanas, divinas e também (por que não?) as diabólicas — afinal, ele começa no inferno, bem longe do paraíso e de Deus, com um discurso de Satã.

Milton evoca, também, o Divo Espírito, para inspirá-lo, com o objetivo explícito de Deus justificar a Lei aos homens. Em termos lawrencianos, portanto, a moral de John Milton, explicitamente declarada e escrita, é, literalmente, tanto no Paraíso perdido quanto no Reconquistado, justificar e explicar a lei de Deus aos homens. Será que os dois épicos, as duas narrativas em versos corroboram esta afirmação (esta moral) declarada e consciente?

Milton foi realmente um herético: calvinista puritano, defendeu o direito de qualquer corrente de pensamento existir e se expressar, e propugnou o fim de toda censura.

III
Não é o que pensa a maioria dos poetas e/ou críticos que se manifestaram a respeito. William Blake, por exemplo — poeta e pintor que inclusive ilustrou os dois Paraísos de Milton com magníficas interpretações plásticas das obras.

Em vários poemas curtos de Milton, notadamente L’allegro, Il penseroso e On the morning of christ’s nativity, assim como em seus próprios livros, existe um diálogo constante e nunca interrompido de William Blake com a poesia de John Milton. Blake anotou: “a razão pela qual Milton se refreou quando escreveu sobre Anjos & Deus, e trabalhou livremente quando falou de Demônio & Inferno, foi que ele era um verdadeiro Poeta e do partido do Demônio sem sabê-lo”.

Segundo um dos criadores do new criticism e do close reading, Cleanth Brooks, “mesmo com relação ao próprio Satã, Milton foi um advogado honesto e simpático”. O mesmo Brooks prossegue na sua introdução ao livro Complete poetry and selected prose of Milton:

A visão de John Milton sobre o sexo no seu Paraíso perdido lembra surpreendentemente D. H. Lawrence. Para ambos, o sexo tem importância central. Ambos lidam com ele com franqueza. Ambos afirmam a carne e suas paixões como algo da ordem do sagrado.

Harold Bloom, em Como e por que ler, afirma que Shelley escreveu que o diabo deve tudo a Milton, mas também que “algo deve estar muito errado com o Deus de Milton e seu Messias guerreiro”. Justificando isso, Bloom escreveu, em The western canon, que “tudo o que pode ser dito acuradamente sobre o Deus de Milton é que ele é pretensioso, defensivo e hipócrita”, pois “o ponto de referência do leitor em O paraíso perdido tem de ser o demônio”.

O brasileiro-austríaco Otto Maria Carpeaux é definitivo na sua monumental História da literatura ocidental, v. 2: “houve quem considerasse o retrato de satanás, na sua beleza melancólica de anjo caído e força indomável de revolucionário cósmico, como protesto dissimulado contra o cristianismo”.

Se examinarmos o Paraíso perdido e o Paraíso reconquistado, vamos ver que as falas e os discursos de Deus e de Cristo são realmente pomposos e presunçosos: eles se autoelogiam — e elogiam um ao outro — o tempo todo. Existe uma suspeita, muito bem fundamentada, de que Adão e Eva foram criados quase somente para que o glorificassem: “a própria criatura/ Que para tua Glória só formaste”.

Se, como está escrito em Situações I, de Jean-Paul Sartre, “para o olhar de Deus, que atravessa as aparências sem se deter nelas, não há romance, não há arte, porque a arte vive das aparências. Deus não é um artista”, este mesmo Deus também não pode ser um personagem.

Um personagem age, espera, deseja, consegue, fracassa, nunca sabe o que vai acontecer, mas persevera no seu caminho. Deus é o contrário de tudo isso: onipotente, vencedor sempre, com uma vida sem suspense, cheia de tédio…

Um personagem sobretudo aprende, ele sempre se caracteriza por uma curva de aprendizado, em qualquer narrativa — epopeia, tragédia, romance, conto, novela etc. etc. Embora exista um gênero específico de “narrativas de aprendizagem”, toda obra literária é, de algum modo, a história de um ou vários aprendizados… Mesmo que sejam trágicos… Ora, Deus é incapaz de aprender, pois ele sabe de tudo, habita a verdade desde sempre e até o final dos tempos. Para ele, não existem dúvidas, apenas certeza; não existe suspense, insegurança, apenas onipotência; não existe nele a relatividade humana, apenas o poder de tudo realizar, no momento que quiser.

Por querer saber e aprender um pouco mais, o homem é expulso do paraíso… Não por acaso, Satã, num dos seus monólogos, se interroga: “é pecado o saber? Será ele/ um princípio de morte? Obediente/ serão somente os homens na ignorância?”. E em outra passagem: “que ofensa/ o Homem faz procurando instruir-se?”.

Na verdadeira guerra (duelo) verbal que trava com Deus e Jesus Cristo nos dois Paraísos, Satã é sensivelmente mais simpático, mais semelhante a nós, seres humanos, mais imperfeito, mais inseguro, mais desejante: ele fala a língua dos homens… Principalmente, ele se pergunta o tempo todo… Deus, ao contrário, é basicamente a resposta dogmática… Satã é derrotado, mas não desiste. Daí a empatia pelo Demônio e a identificação com sua figura, que quase todos os leitores das duas obras de Milton nunca deixaram de registrar.

Como mostra Umberto Eco, em História da feiura:

O texto que assinala o resgate de Satanás é o Paraíso perdido (1667), de Milton. Já se falou em razões políticas (Milton participou da Revolução Puritana, derrotada em seguida pela Restauração Monárquica) que levaram o poeta a identificar Satanás com um modelo de rebelião contra o poder. Porém (…), no Satanás miltoniano prevalecem os traços de uma beleza decaída e de uma indômita dignidade. (…) [ele] é um modelo de pura energia e revolta, a tal ponto que Schiller (…) escreverá que o leitor toma o partido do vencido e Shelley, na Defesa da poesia, dirá que o demônio de Milton é superior a Deus a que se opõe. Satanás não se arrepende por senso de honra, não aceita submeter-se a quem o venceu e recusa-se a pedir graça: “melhor reinar no inferno que servir nos céus”.

O homem tem dentro de si mesmo deus e o diabo, anjos e demônios, o paraíso e o inferno.

IV
Mas existem também grandes poetas e grandes críticos com restrições sérias a John Milton. Um dos maiores ensaístas ingleses do século passado, o insuspeitado Frank Raymond Leavis (1895-1978), em Reavaluation, afirmou repetidas vezes que Milton não só esqueceu a língua inglesa, mas também havia consistentemente rejeitado o idioma inglês. Num toque final, ele fala da “completa perda de qualquer sentimento do poeta pelo seu inglês nativo”.

Aqui, Leavis estava se referindo ao fato de Milton ter escrito poemas em latim, grego e italiano. Mas isso, no início do século 17, era esperado de um humanista com treinamento acadêmico, pelo menos quanto ao latim e ao grego (quanto ao italiano; quanto mais línguas um poeta sabe, melhor para a poesia dele). E quanto ao que ele aprendeu nos seus exercícios latinos, gregos e italianos e transportou para sua língua nativa? E o enriquecimento que todo tradutor traz — e mais traria quem escreveu poemas em outros idiomas — para a língua receptora, quando a força esta a se parecer e aprender com a língua traduzida? É extremamente enriquecedor o que uma língua estranha pode ensinar e enriquecer outras, como todos sabemos, atualmente… Quanto a isso, os que o acusam de não ter escrito em inglês (e não foi somente Leavis) se calam…

O excepcional poeta John Keats teria escrito queParaíso perdido, ainda que refinado, é uma corrupção de nossa linguagem (…) um dialeto nórdico acomodando a si mesmo às inversões e entonações gregas e latinas”.

Um dos maiores poetas do século 20, o americano nacionalizado inglês Thomas Stearns Eliot, compartilha essa mesma acusação: segundo Carpeaux, ele critica a linguagem poética meio latinizada e artificial de Milton. Quanto ao mais Carpeaux, expondo a posição do autor da obra-prima Quatro quartetos, é mortalmente exato quando diz:

Eliot, monarquista e anglo-católico, não pode simpatizar com o republicano regicida e calvinista herético Milton. (…) Eliot é exemplo de uma ideologia ‘reacionária’ exprimindo-se numa poesia revolucionária; não pode simpatizar com o revolucionário Milton que escolheu como meio de expressão um estilo ‘conservador’. (…) Existe uma burguesia revolucionária e uma burguesia conservadora. O herético e regicida Milton, embora de admirável calma clássica, foi burguês revolucionário.

V
Revolucionário, regicida, republicano, calvinista herético: ao classificá-lo desta maneira, estaria Carpeaux se referindo somente à poesia de Milton? Não somente. Ele aponta ainda para a biografia do autor, que ilumina singularmente sua obra. Historiadores e ideólogos conservadores ingleses e de outras nacionalidades sempre afirmaram que os direitos humanos, a liberdade do parlamento inglês, a liberdade de imprensa e outras liberdades ditas “liberais” jamais necessitaram de uma revolução violenta na Inglaterra para existirem, ao contrário do ocorrido na França. Para existir, foram conquistadas gradualmente, pacificamente. Esquecem — conveniente e freudianamente, isto é, reprimem — que, cerca de 150 anos antes da Revolução Francesa, os ingleses fizeram uma revolução, que chamaram convenientemente de guerra civil. Condenaram à morte o rei, na época Charles I (1649), instaurando uma república por cerca de 12 anos (até 1660), sob o comando de Oliver Cromwell.

Durante esse período e sob esse governo, John Milton foi secretário de Estado para línguas estrangeiras. Escreveu um panfleto justificando a pena de morte do rei e sua execução, daí o “regicida”. Escreveu também uma defesa, tornada clássica, da liberdade de imprensa — a Areopagítica: discurso sobre a liberdade de expressão, publicada em 1644. Na verdade, Milton foi realmente um herético: calvinista puritano, defendeu o direito de qualquer corrente de pensamento existir e se expressar, e propugnou o fim de toda censura. Inclusive a de seus próprios irmãos de fé.

É Carpeaux quem conclui, com justeza:

Milton sente com o anjo das trevas, com o primeiro e o modelo de todos os rebelados. O próprio Milton é um rebelado perpétuo e impenitente (…). O fundo de suas violentas polêmicas é uma luta perpétua pela liberdade de consciência individual contra qualquer poder que ouse sobrepor-se à consciência livre do homem. Luta contra qualquer Igreja que se arrogue a orientação das consciências, contra toda igreja estabelecida, do papa ou do Estado, e mais ainda contra o próprio Estado.

Pergunta simples: um rebelado dessa natureza poderia aprovar a interdição do conhecimento, implícita na proibição imposta a Adão e Eva de comer da árvore do bem e do mal? Segundo Northrop Frye, em The return of Eden, para Milton, “liberdade é sempre, essencialmente, liberdade verbal, o poder de saber [conhecer] e dizer [publicar, revelar, divulgar]”.

Quem explicou em poucas palavras esta capacidade de escrever algo contrário ao que a própria pessoa acredita, ou pensa, ou quer escrever, foi Jacques Derrida. Numa entrevista, disse: “quando tento pensar, trabalhar ou escrever e quando creio que alguma coisa ‘verdadeira’ deve ser aventada no espaço público, na cena pública, pois bem, força alguma no mundo me bloqueará. (…) Trata-se de uma lei, de uma pulsão (…): não posso não dizer”.

Pois bem, Milton não pôde não dizer. Uma vez pensada, sentida, entendida, uma verdade, por mais bruxuleante que seja, por mais duvidosa que seja, tem que ser dita. Desta maneira, o calvinista John Milton, que tinha o desejo consciente de explicar e justificar as leis de Deus, acabou por justificar e tornar simpático o diabo.

VI
A inusitada equipe de cinco pessoas (coordenada pelo poeta Guilherme Gontijo Flores) que traduziu e editou os dois Paraísos realizou um trabalho invulgar, cuidadoso e refinado. Primeiramente, traduziu, anotou e introduziu o Paraíso reconquistado, tendo o cuidado louvável de acrescentar as ilustrações de William Blake ao livro. Em seguida buscou a tradução de O paraíso perdido de um português, Francisco Bento Maria Targini, Visconde de São Lourenço, que inclusive esteve no Brasil, na corte de Dom João VI, para reavivá-la, revisando-a com cuidado. Essa tradução, de 1823, teve sua primeira edição impressa em Paris. A equipe a considera a melhor que foi feita em nossa língua, poeticamente falando. À esta versão, que vai ser publicada em breve, serão acrescentadas, também, ilustrações de William Blake.

As felicidades de expressão são legião nas duas traduções. O crítico português Jorge Miguel Bastos da Silva, em Milton e Pope em Portugal, fala da tradução do visconde chamando a atenção para “um elemento potencialmente subversivo no plano político e no plano religioso. E, no entanto, Targini lidou com este dado literário, ao traduzir o poema, com um respeito assinalável (…). Talvez Targini também fosse do partido do diabo sem o saber”. É bom lembrar que o visconde fez seu trabalho no interior de uma monarquia católica, em Portugal, a partir da obra de um republicano, revolucionário, regicida, calvinista herético e anticatólico…

Logo no início da versão de Targini, deparamos com algumas soluções tradutórias admiráveis: “já que em nós a derrota muito aumenta/ o valor, e o saber pela experiência; ou o mal só nos pode dar deleite; ou ainda o mal do bem tirando”: aí está a sutil subversão de Milton, valorizando o mal e a experiência.

Na continuação do seu trabalho, Targini somente soma outras felicidades tradutórias a estas, iniciais. Os da mencionada equipe, que traduziram Paraíso reconquistado, não ficam atrás, e em diferentes trechos podemos ler: “temos o cosmo e governamos/ A Terra e seus assuntos livremente” — uma colocação admirável e ousada de Satanás, dado o fato de Deus se arrogar toda soberania sobre a Terra; ou uma afirmação exata do mesmo personagem: “o que haverá em mim senão desejo” (admirável aparição desta palavra-conceito psicanalítico e deleuziano).

Num debate com Cristo, o diabo se sai com outra frase inspirada: “nada queiras, senão o mundo inteiro”. Ao traduzir “Man lives not by Bread only, but on every word” por “além do pão, se vive das palavras”, a equipe brasileira chama a atenção para a precedência da poesia. É claro que o verso seguinte esclarece: trata-se da palavra divina; mas a cesura nos permite ler aqui que o poeta está falando também da sua arte, eminentemente humana, demasiadamente humana: a palavra poética também alimenta.

VII
Portanto, a partir de agora, as aventuras de Deus e o Diabo, dos anjos, dos demônios, de Jesus Cristo, de Adão e Eva, podem ser lidas em traduções completas para o português. Podemos ler, na sua completude, na nossa língua, no nosso país, os dois Paraísos de John Milton, o Dante protestante, para muitos, o maior poeta da língua inglesa — e quem tem esta opinião não ignorava a existência de Shakespeare… E, como Glauber Rocha, podemos chegar à conclusão de que: “assim mal dividido/ Esse mundo anda errado/ que a terra é do homem/ não é de deus nem do diabo”.

O homem tem dentro de si mesmo deus e o diabo, anjos e demônios, o paraíso — segundo Northrop Frye, “não adianta procurar o Paraíso na terra; mas existe um jardim dentro do cérebro humano” — e o inferno. Milton não colocou na boca de Jesus, em Paraíso reconquistado, que “nada é mais inferno que o céu”? Não seria essa a moral das narrativas dos dois Paraísos, de John Milton? A de que o homem é a síntese possível do bem e do mal? Felipe Fortuna escreveu, na introdução da Areopagítica, que, para Milton, o bem e o mal estão inextricavelmente ligados: não seria possível coibir apenas um deles sem atingir profundamente o outro. Pois, finalmente, como escreveu Northrop Frye, “quando o poeta alcança a compreensão do sentido da sua própria arte, compreende que sua arte está ao lado da vida contra a morte”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BLOOM, Harold. Como e por que ler. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.
BLOOM, Harold. The western canon. New York: Harcourt Brace & company, 1994.
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FRYE, Northrop. The return of Eden. Toronto: University of Toronto Press, 1975.
LAWRECE, D. H. Studies in classic american literature. Harmondsworth: Penguin Books, 1971.
LEAVIS, F. R. Revaluation. London: Chatto & Windus, 1956.
MILTON, John. Aeropagítica. Rio de Janeiro: Topbboks Editora, 1999
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MILTON, John. Paraíso reconquistado. Tradução: Guilherme Gontijo Flores (coordenação), Adriano Scandolara, Bianca Davanzo, Rodrigo Tadeu Gonçalves, Vinícius Ferreira Barth). São Paulo: Editora Cultura, 2014.
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ROCHA, Glauber. Deus e o diabo na terra do sol (roteiro). Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965.
SANTIAGO, Silviano. Aos sábados, pela manhã. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2013
SARTRE, Jean-Paul. Situações I. Tradução: Rui Mário Gonçalves. Lisboa: Publicações Europa-América, 1968.
SHELLEY, Percy Bysshe. Uma defesa da poesia e outros ensaios (A defense of poetry and olher essays). Edição bilíngue. Tradução: Fabio Cyrino/Marcella Furtado. São Paulo: Editora Landmark, 2008.

 

Mário Alves Coutinho

asceu em Campo Belo (MG), em 1948. Graduado em Psicologia (PUC/MG), é doutor em Literatura comparada (Universidade Federal de Minas Gerais/Faculdade de Letras, com estágio na Sorbonne Nouvelle, Paris 3), com pós-doutorado pelo Departamento de Comunicação Social da UFMG.

Rascunho