O cartógrafo das ruínas urbanas

Sandro Ornellas

Salvador – BA

• Em "Prosa da cidade", poemas e imagens revelam a cidade como território de cinza e sobrevivência

O lustrissimu ridattore du Pirralhu

Carlos Castelo

São Paulo – SP

• Juó Bananére deu voz ao dialeto ítalo-paulista e expôs, com sátira feroz, as contradições culturais do país

Leitura a conta-gotas

Carla Bessa

Berlim - Alemanha

• Em "O fantasma do método", Eduardo Jorge de Oliveira explora deslocamentos e errâncias literárias

Poesia de bordo

Alessandro Araujo

São Paulo - SP

• Em "Ano passado", Júlia de Carvalho Hansen registra um ciclo íntimo de memórias, estações e metamorfoses poéticas

Felicidade não é o mais importante

Paulo Krauss

Curitiba - PR

• Em "O polonês", J. M. Coetzee retrata um amor desigual, onde silêncio e desencanto revelam mais que a busca pela felicidade

Cais e raízes

Ary Quintella

Luanda - Angola

• Memórias de Tash Aw revelam a trajetória de uma família chinesa na Malásia e as marcas da desigualdade étnica

Diáspora não é lar

Calila das Mercês

São Paulo - SP

• Em carta para Nina Rizzi, Calila das Mercês reflete sobre diáspora, poesia e corpo como territórios de memória, desejo e resistência

David Foster Wallace leitor de Cortázar

Jonatan Silva

Curitiba - PR

• Cortázar e David Foster Wallace: dois mestres do labirinto narrativo, unidos pelo diálogo entre contos, romances e a voz do outro

Diário do medo

Tatiana Eskenazi

São Paulo - SP

• "Do outro lado da porta", de Juliana Monteiro, é uma reflexão profunda sobre a morte, a vida, a memória e a impermanência

O silêncio da colheita

Gisele Barão

Curitiba - PR

• Família de fumicultores enfrenta exploração, silêncio e depressão em "A árvore mais sozinha do mundo", romance de Mariana Salomão Carrara

Dançar sozinha

Sabina Anzuategui

São Paulo – SP

• "A cabeça boa", de Lilian Sais, construído num cenário surreal e onírico, perde-se na experimentação vazia e no estilo mediano

Rapsódia nordestina

Luiz Paulo Faccioli

Porto Alegre - RS

• Ronaldo Correia de Brito constrói em "Rio sangue" um painel áspero do Nordeste, entre épica fragmentada e brutalidade histórica