Neste livro de não ficção, a colunista do Rascunho Nilma Lacerda repassa a trajetória de Iberê Camargo, um dos principais nomes da arte brasileira no século 20. No que classifica como narrativa de “fricção” (um atrito entre invenção e realidade), Nilma parte das telas mais marcantes e também dos textos memorialísticos e ficcionais deixados por Iberê para recriar a trajetória inquebrantável do artista. “Só uma prosadora tão capacitada quanto a multifacetada Nilma Lacerda poderia se responsabilizar por biografia de artista plástico e, em particular, pela do pintor gaúcho Iberê Camargo”, escreve o romancista e crítico Silviano Santiago no texto de orelha da obra.