Entre 29 e 31 de agosto, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sedia o Colóquio Internacional “Na Semana que vem: História e futuro da Semana de Arte Moderna de 22”. O evento é organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria e História Literária da Unicamp, pela Universidade de Buenos Aires e pelo Centro de Pesquisa Mecila. O crítico Tomaz Amorim, colaborador do Rascunho, é um dos organizadores do evento, junto com Laura Cabezas e João Bittencourt.
Contando com a participação de acadêmicos, intelectuais e artistas de vários países, o Colóquio oferece perspectivas críticas e contemporâneas sobre o legado da Semana de 22 no ano do seu centenário, levando em conta sobretudo as tensões políticas e estéticas do presente.
Cada dia terá duas mesas temáticas e uma conferência: José Miguel Wisnik fala no primeiro dia sobre “Música e Literatura: contrapontos modernistas”, Gilberto Mendonça Teles no segundo dia sobre “Mito e Vanguarda na Semana de Arte Moderna” e Eduardo Viveiros de Castro fecha a programação com a palestra “A antropofagia contra o Estado: Oswald de Andrade e o matriarcado transcendental”. O Teatro Oficina também apresentará uma “Conferência-Performance” no último dia.