🔓 Questões sociais marcam romance de Fausto Panicacci

“A ilha e o espelho” traz personagens que, reunidos em um pub inglês, debatem temas como violência contra mulher, xenofobia e crise dos refugiados
Fausto Panicacci, autor de “A ilha e o espelho”. Foto: Gabrielle Mazi
26/05/2022

No romance A ilha e o espelho, lançado pela Maquinaria, Fausto Panicacci junta um grupo de personagens para discutir temas como violência contra a mulher, xenofobia e crise dos refugiados.

Reunidos em um pub inglês, Theo B. — o protagonista, que só está presente por ter sido confundido com um tal de Lucca —, o rapaz que fez a confusão e o verdadeiro Lucca, ex-correspondente de guerra, embarcam em discussões delicadas, marcadas por citações de importantes nomes de diferentes áreas do conhecimento.

“Somos o que nos reconhecemos no outro, o que fazemos ao outro, o que amamos no outro, o que perdoamos no outro, o que perdemos no outro”, diz trecho da obra, que explora as contradições, os erros e acertos do ser humano.

Fausto Panicacci nasceu em São João da Boa Vista (SP) e publicou os contos e poemas de Naufrágios e o romance O silêncio dos livros.

A ilha e o espelho
Fausto Panicacci
Maquinaria
304 págs.
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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