Nos poemas de Dispersar todo sonho, em pré-venda pela Quelônio, Lolita Campani Beretta elabora versos que refletem sobre a memória, o corpo, a liberdade e o afeto, entre outras questões.
De acordo com o poeta Heitor Ferraz Mello, no texto de orelha, o conjunto — escrito entre 2016 e 2019 — “concentra uma experiência de vida, um aprendizado que se torna uma espécie de núcleo que vai criando sua própria linguagem”. A atriz e dramaturga Janaina Leite também escreve sobre a obra.
“o que dizem é que facas poderiam ser plumas// ou que facas são diferentes de plumas// mas em gavetas as facas estão contidas/ como plumas atreladas ao corpo de seu animal”, informam alguns versos do livro de estreia da gaúcha radicada em São Paulo.