Em Lanternas ao nirvana, lançado pela Record, Felipe Franco Munhoz combina poesia e dramaturgia ao escrever sobre o período mais duro da pandemia, entre março de 2020 e janeiro de 2021.
O autor, elogiado anteriormente por nomes como Raimundo Carrero, Paulo Henriques Britto e Caetano Veloso, utiliza diferentes formas para registrar suas mudanças de perspectiva durante tempos de isolamento e incertezas.
“Voraz, em plena agrura, dor, prospero./ Prossigo até que falte, ao mundo, a voz./ Prossigo até que reste, em tudo, zero./ Prossigo até que o teu amor, algoz”, dizem alguns versos de Até que a noite.
Felipe Franco Munhoz nasceu em São Paulo (SP), em 1990. Publicou Identidades (2018) e Mentiras (2016). O texto Parêntesis, que faz parte de Lanternas ao nirvana, foi adaptado para um curta-metragem homônimo, de 2021, dirigido por Natália Lage.