No romance Degenerado, em pré-venda pela Instante, a argentina Ariana Harwicz elabora o monólogo de um idoso que, acusado de cometer um crime hediondo às vésperas do Natal, resolve se voltar contra todos.
Memórias fragmentadas, reflexões perturbadoras e raciocínios distorcidos formam a voz de um personagem intenso, que parece mostrar — de acordo com o jornal Perfil — que o inferno é muito mais terrível do que se supõe, uma vez que é bem mais corriqueiro.
“Um texto intenso, obscuro e poético que desafia os lugares-comuns do pensamento”, anotou o Tiempo argentino sobre a nova obra da autora que nasceu na Argentina, em 1977, e mora na França desde 2007. A trilogia Morra, amor (2012), A débil mental (2014) e Precoce (2015) é seu trabalho anterior.