Vozes de diferentes mulheres dão corpo ao conjunto de contos, em narrativas que podem ser lidas separadamente, mas não deixam de acenar para uma unidade — marcada por abandonos, separações, pequenas alegrias e sentimentos contraditórios, entre o riso e a lágrima. “Apesar das dores, não há drama nessa linguagem que é, ao mesmo tempo, infantil e ferina, de tão lúcida”, escreve Noemi Jaffe, colunista do Rascunho, sobre a obra.