Nove contos de um conjunto dividido em duas partes. Na primeira delas, em uma estrutura que tende para o romance, a desconfiança prevalece em meio a situações obscuras. O padre realmente tocou a moça durante uma confissão? O pai, quando se deparou com a nudez da filha, estava sonhando ou acordado? A parte seguinte é encabeçada pela polonesa Marya Sklodowska, ou Marie Curie, cuja vida é manipulada pela escrita do autor radicado em São Paulo, para quem “o ritmo do bom texto em prosa está próximo do da poesia”.