No romance sem fim, primeiro de uma trilogia autoficcional, Hugo Casarini — mineiro radicado em São Paulo — narra a trajetória de h, personagem homossexual que cresce nas décadas de 1980 e 90 em busca da aceitação de amigos e familiares. O lançamento é da Quelônio.
Além de lutar contra um ambiente familiar violento, o protagonista acaba vivendo as difíceis surpresas reservadas pela vida boemia nos clubes de São Paulo, no momento da eclosão da pandemia da Aids.
De acordo com Maria Rita Kehl, no prefácio, “Hugo Casarini escreve esta autoficção como quem quer elaborar a incompreensível esquisitice das pessoas que deveriam se querer bem, mas se detestam. (…) A escrita, para os sobreviventes das famílias infelizes, faz função da frágil jangada onde se agarra o náufrago em alto-mar”.