Se a condição de acordar é o que nos mata, o que resta? Na contramão de ideais e tradições, as personagens da paulista tentam sobreviver aos diferentes tipos de massacres, psicológicos ou não, que assolam o que pode ser o Brasil atual, o mundo de hoje — não faz muita diferença, na verdade, quando “culpa, medo e vergonha” é o que sentem as figuras que habitam os melancólicos quartos sujos que formam o conjunto de narrativas breves.