🔓 Adriana Armony mescla fabulação e biografia em romance sobre Pagu

“Pagu no metrô” conta a história da artista modernista Patrícia Galvão, mais especialmente, sua pouco conhecida temporada na França, entre 1934 e 1935
Adriana Armony, autora de “Pagu no metrô”
04/02/2022

Depois de retratar ficcionalmente figuras como Nelson Rodrigues e Stefan Sweig, a carioca Adriana  Armony traz para o centro de seu novo romance a escritora e artista plástica Patrícia Galvão, a Pagu.

Pagu no metrô caminha na fronteira entre ficção, relato pessoal e pesquisa histórica ao contar a história da artista modernista, mais especialmente, sua pouco conhecida temporada na França, entre 1934 e 1935.

A ficção ganha novos contornos com a descoberta real de documentos e fotografias inéditas que ressignificam o exílio de Pagu em Paris, remontando o quebra-cabeças de suas faces de mulher-intelectual-ativista sempre cercadas de mitos e distorções.

Pagu foi uma intelectual engajada. Publicou, em 1933, Parque industrial, primeiro romance proletário brasileiro. Além de sua vasta produção jornalística, é também autora (junto com Geraldo Ferraz) do romance A famosa revista e dos contos policiais Safra macabra.

“Pagu no metrô não é biografia nem autobiografia, é testemunho de vida de duas mulheres a quem não faltou coragem”, escreve Beatriz Resende na quarta capa do livro.

Pagu no metrô é o quinto livro de Adriana Armony. Antes, publicou A fome de Nelson (Record, 2005), Judite no país do futuro (Record, 2008), Estranhos no aquário (Record, 2012), premiado com a bolsa de criação literária da Petrobras, e A feira (7Letras, 2017), que foi finalista do Prêmio Rio de Literatura.

Pagu no metrô
Adriana Armony
Nós
44 págs.
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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