Depois de estrear com o livro de crônicas O homem infelizmente tem que acabar, que recebeu o Prêmio Minuano de Literatura em 2020, concedido a autores e editoras do Rio Grande do Sul, a gaúcha Clara Corleone lança agora seu primeiro romance, Porque era ela, porque era eu, editado pela L&PM.
O lançamento oficial, com sessão de autógrafos, acontece na próxima segunda-feira (13), a partir das 18h na Pocket Store, em Porto Alegre (R. Félix da Cunha, 1167, Moinhos de Vento). O livro foi vencedor do Troféu Jacarandá 2021, prêmio oferecido pelo jornal Correio do Povo aos destaques da Feira do Livro de Porto Alegre, na categoria Autora Revelação.
Em Porque era ela, porque era eu Clara aborda as relações amorosas-sexuais do século 21, com homens e mulheres ora buscando novas formas de estar junto, ora reeditando antigos papéis.
O título faz referência a uma música de amor de Chico Buarque, mas também é uma resposta dada por Montaigne para justificar um laço de amizade. Além de relações amorosas e amizade, autoestima feminina e a forma como as mulheres se envolvem afetivamente são temas que perpassam o romance: enquanto Clarissa não quer abandonar o casamento pelo medo de não conseguir mais um relacionamento, Clara não tem coragem de terminar seu caso, pois aceita menos do que merece.
“Aquilo que acontece com uma poderia ter acontecido com a outra. Estamos muito aptas a nos ferrar por amor, sendo a oficial ou a amante. Porque achamos que o amor é o Santo Graal da vida das mulheres”, afirma a escritora.
Clara Corleone nasceu em Porto Alegre. É atriz (formada pela UFRGS), escritora e professora de escrita criativa. Publicou o livro de crônicas O homem infelizmente tem que acabar (Zouk, 2019), que recebeu o prêmio Minuano de Literatura, do Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul.