Os contos do escritor, professor e roteirista nascido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, buscam não deixar muitas dúvidas: “a realidade é muito mais escrota do que a ficção”, como diz um trecho de Mesa posta, que pode servir como chave de leitura para o conjunto de 14 narrativas. Para tentar capturar o clima de um país aos pedaços, povoado por pessoas submetidas a um massacre existencial cotidiano, o autor trata de temas como solidão, abandono, medo da morte e violência.