🔓 O vivo

O quarto livro de poemas da autora carioca vai desde versos sobre um peixe que lê Drummond
01/12/2021

O quarto livro de poemas da autora carioca vai desde versos sobre um peixe que lê Drummond, já que “ficou aberto o livro/ do lado do aquário”, até reflexões sobre a saudade, esse sentimento que “não é da ordem do tempo/ mas sim do espaço”. É claro que, tratando-se de poesia, nada é bem o que parece. Ou nada é somente o que aparece na superfície. O conjunto, que flerta com o surreal e brinca com o próprio gênero literário, parece buscar demonstrar como todas as formas estão conectadas na existência. “Os reinos animal (répteis, vaga-lumes, aves, moscas, rãs, porcos, abelhas), vegetal (belas emílias, cravos, rosas, magnólias, amarantos) e mineral (basalto sanguíneo) se tornam o motivo e os interlocutores de Adriana, numa reafirmação da interconectividade de todas as formas vivas, sua igualdade de protagonismo, sua interdependência”, escreve a poeta Cláudia Roquette-Pinto no prefácio do livro, que tem orelha assinada por Prisca Agustoni.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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