O novo livro do best-seller inglês Neil Gaiman é uma defesa sobre a arte e os artistas. Arte importa, que a Intrínseca publica em dezembro, traz frases como esta: “O mundo sempre se ilumina quando você faz algo que não existia antes”.
Reunindo quatro textos breves sobre o fazer artístico, acompanhados das ilustrações do artista Chris Riddell, Arte importa explora como os atos de ler, imaginar e criar livremente são capazes de mudar o mundo.
O primeiro texto, Crença, é um manifesto a favor das ideias e da liberdade, escrito em decorrência do ataque terrorista à sede do jornal francês Charlie Hebdo, em 2015. Em Por que nosso futuro depende de bibliotecas, leituras e devaneios, o autor explica como ler — sobretudo por prazer — gera empatia.
Presente também na coletânea Alerta de risco, Fazendo uma cadeira é um incentivo a todos que já se viram sem motivação para criar, pois Gaiman acredita que fazer um livro é um pouco como fazer uma cadeira: de peça em peça, tudo começa a se encaixar. O último texto, Faça boa arte, é um velho conhecido dos fãs do autor. Publicado em 2014 em formato de livro, seu famoso discurso na University of the Arts, na Filadélfia, encoraja artistas a quebrar regras, a cometer erros fantásticos e, acima de tudo, a fazer boa arte.
Neil Gaiman é considerado um dos maiores escritores vivos. Tem mais de 20 livros publicados e já foi agraciado com diversos prêmios, incluindo o Hugo, o Bram Stoker e a Newbery Medal.
Começou a carreira como jornalista, mas logo ingressou no mundo dos quadrinhos, com a aclamada série Sandman. Mais tarde conquistou a ficção adulta e a literatura infantojuvenil, publicando obras como Deuses americanos e Coraline. Alguns de seus livros foram adaptados para o cinema e para a TV, e a série da Netflix inspirada em Sandman tem estreia prevista para 2022.