A Bienal do Livro Rio, que acontece entre 3 e 12 de dezembro, no Rio de Janeiro, será realizada por uma curadoria coletiva. A edição que marca os 20 anos do evento, que terá uma mescla de atividades presenciais e virtuais, também inaugura um novo espaço, chamado “Estação Plural”, para debater temas contemporâneos.

Fazem parte da curadoria do evento a romancista Eliana Alves Cruz, o dramaturgo Felipe Cabral, o escritor Julio Ludemir e a jornalista Bianca Ramoneda, entre outros nomes. Eles vão pensar a programação a partir do tema “Que histórias a gente precisa contar agora?”.

A “Estação Plural” abrigará autores e artistas que vão discutir e refletir com o público as diferentes perspectivas sobre “quem éramos, quem somos, e o que vamos ser daqui para frente neste novo horizonte que nos aguarda”. Por enquanto, nenhum nome da programação foi anunciado. Todos os painéis serão transmitidos ao vivo no site da Bienal.

“O coletivo curador foi pensado para permitir que o conteúdo, a programação da Bienal, sempre atual e representativa, seja pensada por todas as perspectivas, para todos os públicos”, explica Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela Bienal.

“E acaba que a criação da Estação Plural surge alinhada com esse novo momento da curadoria, para enriquecer nossos olhares, trocas de conhecimento e nos desafiar através da Cultura e da imaginação.”

Espaço
O evento vai utilizar uma área total de 100 mil m² no Riocentro, com metade do espaço de área livre, seguindo os protocolos definidos pelas autoridades. Para o acesso à Bienal, será necessária a apresentação do comprovante de vacinação para os maiores de 12 ano e o uso uso máscaras.

O evento receberá 50% da sua capacidade em dez dias, com o público dividido em turnos, com limite de vendas de ingressos por período. As vendas dos ingressos serão exclusivamente online.

Transmissão
Todas as sessões deste ano serão transmitidas pela plataforma Bienal 360°, que traz conteúdo diário sobre cultura, sociedade, atualidades e mercado literário.

Lançada em janeiro, a plataforma foi lançada para ampliar o alcance do conhecimento gerado na Bienal, que passa a estar presente, de forma constante, na vida do público interessado em narrativas, entrevistas, encontros e debates com autores, indicações e análises de livros, filmes e séries que se conectam com o universo da literatura.