Na HQ Mulheres caídas, lançada pela Skript, a colaboradora do Rascunho Aline Daka celebra a transgressão de mulheres que, vivendo em situações-limite, propuseram novas maneiras de encarar a vida — com maior liberdade, apostando em riscos.
Em texto sobre a obra, a autora afirma: “Elas não vieram para nos educar”. Nesse jogo dialético, Aline imagina o encontro de nomes como Hilda Hilst, Sylvia Plath e Ana Cristina Cesar. Além disso, acena para diversas figuras centrais dos movimentos beatnik, gótico e surrealista, entre outros.
“Penso nas Mulheres caídas como forças: sensação, vertigem, arrisco e conflito”, explica Daka. “O que fiz foi reunir em desenho, como em uma colagem, as mulheres que vi como ‘caídas’ e que fizeram parte das referências de minha trajetória artística.”
Aline Daka é artista visual, ilustradora, pesquisadora e educadora — área em que possui extensa formação acadêmica. Além de colaborar com o Rascunho, publica seus trabalhos na Revista Literária em Tradução e na editora Nephelibata.