Dezesseis anos após a morte de uma das autoras mais representantes da literatura infantojuvenil brasileira, o escritor e jornalista Regis Gonçalves lança a biografia Lúcia Machado de Almeida: uma vida quase perfeita. Fruto de quase dois anos de pesquisa, o livro repassa a trajetória da mineira que, já no começo dos anos 1980, alcançou a marca de um milhão de livros vendidos — sempre guiada pela convicção de que era preciso despertar nos pequenos, “ainda que de modo embrionário e indireto, um sentido de solidariedade, de fraternidade universal e de respeito pela natureza”. Dois de seus maiores clássicos são O escaravelho do diabo e O caso da borboleta Atíria, ambos popularizados pela Coleção Vaga-Lume, da Ática, que voltou a circular com títulos inéditos em outubro de 2020. Para tentar cumprir a tarefa de revisitar essa trajetória, em um título publicado pelo selo Beagá Perfis, Gonçalves conversou com dezenas de pessoas que foram próximas da autora e usa, também, declarações da própria Lúcia.