O Itaú Social está com inscrições abertas para a oficina “Vivências Literárias”, em que o escritor pernambucano Marcelino Freire, criador da Balada Literária, conduzirá experiências para fomentar a escrita criativa sobre as vivências do próprio cotidiano dos participantes.
Serão cinco encontros semanais, realizados entre de 22 de setembro e 20 de outubro, das 19h às 21h30, por meio do Polo, ambiente de formação da instituição. Ao final, os que desejarem poderão inscrever seus relatos para concorrerem a uma bolsa de criação e terem seus textos incluídos em uma publicação prevista para 2022.
No decorrer dos encontros, Freire receberá para um bate-papo três autores ligados à autoficção ou a uma narrativa e realidade que conhecem de perto. Após a realização dos exercícios propostos e leituras, os participantes poderão submeter uma sinopse, acompanhada das seis primeiras laudas de texto. Serão selecionados cinco textos, preferencialmente um de cada região do Brasil, e seus autores receberão uma bolsa de criação literária no valor de R$ 3 mil, para que concluam a produção da narrativa.
O prazo de entrega da sinopse será até 5 de novembro. O anúncio dos cinco projetos selecionados está previsto para 11 de dezembro, dentro da programação da Balada Literária, evento dedicado à música, literatura e artes que Freire promove há mais de 15 anos.
Marcelino Freire é um dos nomes mais prestigiados da literatura contemporânea.É autor de livros como Angu de sangue e Contos negreiros (Prêmio Jabuti). Em 2004, idealizou e organizou a antologia de microcontos Os cem menores contos brasileiros do século.
No final de 2013, publicou seu primeiro romance, intitulado Nossos ossos (vencedor do Prêmio Machado de Assis), editado também na Argentina pela editora Adriana Hidalgo, na França pela editora Anacaona, e em Portugal pela editora Nova Delphi.
Em 2006, Freire criou a Balada Literária, que reúne dezenas de escritores nacionais e internacionais. Em 2018, lançou o livro Bagageiro, que ele denomina como “ensaios de ficção”. Alguns dos seus contos também foram adaptados para o teatro.