No último semestre, a venda de livros no Brasil teve aumento de quase 50%. É o que mostra o sétimo Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado hoje. Realizado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen, o relatório mensal apura as vendas de livros em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento.
Depois de um ano desastroso em 2020, quando o faturamento da livrarias caiu pela metade, o setor dá sinais de que seguirá crescendo. De janeiro a julho deste ano, o setor varejista vendeu 28 milhões de cópias, crescimento de 48,52% quando confrontados com as 18,8 milhões de cópias vendidas em 2020.
No período de 21 de junho a 18 de julho, os estabelecimentos monitorados pela Nielsen venderam 4,7 milhões de exemplares e faturaram R$ 185,5 milhões. Esses números correspondem crescimento de 59,29% em volume e 58,45% em valor quando comparados com igual período de 2020.
Em nota, Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel, afirma que “desde setembro de 2020, o aumento do consumo de livros vem demonstrando o bom desempenho de esforços comerciais” e que “enquanto indústria, precisamos nos conscientizar cada vez mais sobre a responsabilidade que temos de fomentar o hábito de leitura”.