Depois de Natal de Herodes (2017), Saldanha volta aos versos nesta Arte nova. Desta vez, mais distante da densidade que marcou seu livro anterior, o poeta conversa com um dos temas mais tradicionais do gênero: a figura amada. De acordo com Érico Nogueira, os versos renovam o legado do francês Paul Verlaine e deixam claro um “lírico exaltado e apaixonado”, numa poesia que tem a “rara delicadeza das coisas mais belas sem quê nem porquê”.