No livro Machado de Assis contista: dos salões às páginas de jornal, o doutor em Estudos Literários Valdiney Valente Lobato de Castro analisa as mais variadas recepções às narrativas breves do Bruxo do Cosme Velho, publicadas por cinco décadas nos jornais do Rio de Janeiro.
Reunidos em sete antologias ao longo da vida do autor, os contos de Machado costumam ser menos festejados devido à importância de seus romances — Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, entre outros.
Apesar de ter papel crucial na narrativa de fôlego, o carioca escreveu mais de 200 contos entre 1850 e 1908, ano de sua morte. Os comentários a respeito desse trabalho à época, tanto os feitos no calor do momento quanto os da crítica especializada, são destrinchados por Lobato de Castro.
Várias histórias, Papéis avulsos e Contos fluminenses são alguns dos volumes de narrativas breves publicados pelo fundador da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), à qual se dedicou durante toda vida.