🔓 Romance de Bernardo Brayner combina ficção e registros antigos

Em “Bicho geográfico”, autor utiliza fotografias para fazer uma espécie de memorial, no qual a ficção preenche as brechas da memória
Bernardo Brayner, autor de “Bicho geográfico”
02/06/2021

Memórias, fotografias e ficção se combinam no romance Bicho geográfico, de Bernardo Brayner. “É um livro sobre a ausência, sobre o que a memória e a ficção podem alcançar como reconstrução de uma vida, como preenchimento de vazios, de esquecimento”, explica o autor.

Na narrativa, permeada por registros antigos, Brayner discute temas como tempo, morte, velhice e sonhos — em um momento político-social, ainda segundo o autor, que governos de extrema direita promovem um apagamento do que passou.

Bicho geográfico é um livro que nos oferece uma vasta condensação de materiais evocados, com seus lindos lugares de retorno, tão dolorosos quanto libertadores”, escreve José Luiz Passos no prefácio do livro.

Bicho geográfico
Bernardo Brayner
Cepe
107 págs.
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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