🔓 Revista “serrote” abre inscrições para prêmio de ensaios

Serão selecionados três textos inéditos de autores iniciantes; vencedores receberão prêmios em dinheiro e serão publicados na revista
02/06/2021

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do “Concurso de Ensaísmo serrote”, promovido pela revista de ensaios do Instituto Moreira Salles (IMS). As inscrições podem ser feitas no site até 1 de agosto. A seleção tem como principal objetivo estimular a produção de ensaios em língua portuguesa.

Serão selecionados três autores com textos inéditos. O primeiro colocado receberá R$ 10 mil, o segundo, R$ 7 mil, e o terceiro, R$ 4 mil. Os ensaios contemplados também serão publicados na edição da revista que sai em novembro de 2021.

Segundo a organização do prêmio, o concurso é uma “forma de enfrentar o autoritarismo, o compromisso com o debate intelectual livre e a ousadia de reflexão, elementos importantes do ensaio, gênero de não ficção a que a revista se dedica desde 2009”.

Os ensaios, de até 30 mil caracteres (contando espaços, notas e referências), devem ser inteiramente inéditos até o anúncio do resultado. A temática é livre. Cada inscrito pode enviar apenas um ensaio. Não serão aceitos textos com mais de um autor.

Os ensaios serão apreciados sem que o júri saiba a identidade do autor, que só será revelada aos envolvidos depois de finalizada a seleção. A comissão responsável pela avaliação dos originais será anunciada futuramente no site e nas redes sociais da revista e do IMS.

Vencedores das edições anteriores
No ano passado, o concurso premiou a multiartista Maria Lucas, pesquisadora no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) e mestra em artes da cena (ECO-UFRJ). No ensaio Próteses de proteção, a autora escreve sobre o lugar dos corpos trans na sociedade a partir de suas experiências durante a pandemia de covid-19.

A edição de 2020 também selecionou o escritor Evandro Cruz Silva pelo texto Orfeu enfrenta o genocídio negro. O artigo cria um diálogo entre o filme Orfeu negro, de Marcel Camus, e o livro O genocídio do negro brasileiro, de Abdias Nascimento. O terceiro vencedor foi Raphael Grazziano, doutor pela FAU-USP. Em Baltimore, ainda, ele investiga o modelo de revitalização das cidades, desigual e excludente, que foi engendrado nos EUA dos anos 1970 e replicado nas décadas seguintes ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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