🔓 A poesia que há

Em seu quarto livro de poemas, dividido nas seções praga & ossos e carne & alma, André Caramuru Aubert reúne versos escritos entre setembro de 2018 até o mesmo mês de 2020
A poesia que há
André Caramuru Aubert
Patuá
96 págs.
24/05/2021

Em seu quarto livro de poemas, dividido nas seções praga & ossos e carne & alma, André Caramuru Aubert reúne versos escritos entre setembro de 2018 até o mesmo mês de 2020. Nos dois anos de gestação da obra, o Brasil — e o mundo — passaram por algumas turbulências, com destaque para duas: o início do governo Bolsonaro, com seus inúmeros problemas, e a pandemia do novo coronavírus, iniciada em março do ano passado — e que ainda persiste no país, já tendo tirado mais de 430 mil vidas. De acordo com o autor, como poetas não vivem em torres de marfim, seria impossível não se deixar influenciar pelo clima sombrio. Na primeira parte, o eu lírico não busca embelezar a realidade: o que se evidenciam são os ventos fúnebres, a tristeza e a desesperança. Já na segunda parte, levando em conta a ideia de que há espaço para celebrar o amor em meio ao caos, destacam-se trabalhos mais líricos e sensuais. O romance Poesia chinesa (2018) e o livro de poemas se/ o que eu vi (2019) são as duas publicações anteriores do autor.

Rascunho

O Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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