Todas as facetas de um continente marcado pela violência e desigualdade são investigadas no livro A nova América Latina, assinado pelo boliviano Fernando Calderón, um dos mais destacados estudiosos do assunto, e pelo espanhol Manuel Castells, tido como um dos principais pensadores da era da informação.
Após um lampejo de esperança no início do século 21, e apesar de ter havido uma melhora nos indicadores de desenvolvimento humano, a América Latina segue marcada por grandes problemas político-sociais.
Apesar da forte presença do narcotráfico e de uma urbanização desenfreado, no entanto, a região parece aberta ao surgimento de movimentos liderados por minorias que buscam modificações significativas.
É em meio à luz e às sombras, assim, que os especialistas transitam nas páginas desse longo estudo — que, apesar de ter foco nas incontornáveis mazelas das sociedades latino-americanas, apresenta possibilidades animadoras para o futuro.