O equilíbrio entre a delicadeza do ouro em uma malha e a bruteza da guerra: segundo Guilherme Gontijo Flores, em texto de apresentação da obra, “nem se pode esperar um fio de cabelo a menos que isso da poesia contemporânea”. Em construção há mais de uma década, o conjunto flerta com o tom de desilusão da modernidade, afundada em autoritarismos e outras barbáries, mas não perde de vista o humor e a busca por diferentes belezas — mesmo em meio ao caos.