Em seu primeiro romance juvenil, o autor português tem a fantasia como ponto de partida para contar a história de Simão. O tom fantástico, no entanto, fica limitado ao universo ficcional criado: o que se discute, de fato, são questões caras ao ser humano — como a alteridade, emoções e descobertas. A história parece se desenvolver na mesma linha de Alice no paÃs das maravilhas (1865), o clássico de Lewis Carroll que ocupa o imaginário popular há mais de um século.