Se é correto afirmar que a falta de empatia e a intolerância estão em alta neste momento no país, estes 44 ensaios do atual presidente da Academia Brasileira de Letras vão por vias contrárias. A reunião de textos do autor carioca, pensada para abarcar referências de diversas culturas, povos e nações, “prima não somente pela erudição, mas, inclusive, pela solidariedade profunda, própria daqueles que possuem brilho silencioso”, conforme anota Ana Maria Haddad no posfácio.