Na próxima segunda-feira (22) o Prêmio Oceanos abre as inscrições para a edição 2021 do concurso — o prazo se encerra em 18 de abril. Podem ser inscritos romances, livros de poesia, conto, crônica e dramaturgia publicados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020. Concorrem obras editadas em qualquer lugar do mundo, desde que escritas originalmente em lÃngua portuguesa.
As inscrições podem ser feitas pela editora e/ou pelo autor, com o preenchimento da ficha de inscrição e a inclusão da obra inscrita em formato PDF no site do Itaú Cultural.
A tecnologia desenvolvida pelo Itaú Cultural permite que todos os livros inscritos e validados pela curadoria do prêmio sejam avaliados em uma plataforma digital por júris internacionais, compostos por escritores, poetas, professores e crÃticos literários dos paÃses membros da Comunidade dos PaÃses de LÃngua Portuguesa (CPLP). As obras passarão por um processo de avaliação realizado em três etapas até chegar aos três vencedores.
Nesta edição, o Oceanos ganha nova identidade visual, com assinatura do designer gráfico Raul Loureiro, um dos premiados capistas do paÃs. Loureiro teve projetos desenvolvidos para a Companhia das Letras, Instituto Moreira Salles, Revista Época e Bienal de SP, entre outros.
O processo de avaliação do Oceanos é realizado em três etapas. Na primeira, o Júri de Avaliação elege as 50 obras semifinalistas entre os concorrentes e escolhe, por votação, os membros dos júris subsequentes (Intermediário e Final). Na segunda etapa, o Júri Intermediário seleciona 10 finalistas entre os 50 semifinalistas eleitos pelo júri anterior. Por fim, na terceira etapa, o Júri Final escolhe os três vencedores entre os 10 finalistas.
Todos os livros inscritos concorrem entre si, independentemente do gênero literário, pelas três premiações, com valor total de R$ 250 mil — R$ 120 mil para o primeiro colocado, R$ 80 mil para o segundo e R$ 50 mil para o terceiro.
A curadoria desta edição do prêmio é formada pela linguista Adelaide Monteiro, de Cabo Verde, a escritora e jornalista Isabel Lucas, de Portugal, e o jornalista Manuel da Costa Pinto, do Brasil, com coordenação da gestora cultural Selma Caetano.