A Todavia acaba de lançar o livro de ensaios Rastejando até Belém, de Joan Didion. Expoente do new jornalism, ao lado de nomes como Gay Talese e Truman Capote, a autora norte-americana disseca os Estados Unidos dos anos 1960 neste conjunto publicado pela primeira vez no Brasil.
Considerado um clássico do ensaísmo moderno, a obra passeia pela efervescência de Nova York e Los Angeles em um tempo de profundas mudanças político-culturais do país de origem da escritora. “San Francisco era o lugar onde as hemorragias sociais estavam dando as caras”, anota em um dos textos.
Nascida em 1934, na Califórnia, Didion despontou ao vencer um concurso de redação organizado pela revista Vogue e se tornou conhecida por suas narrativas sobre cultura e comportamento.