🔓 “Fogo morto”, de José Lins do Rego, chega à 82ª edição

Romance encerra o chamado “ciclo da cana-de-açúcar”, série iniciada pelo escritor paraibano com “Menino de engenho”, de 1932
José Lins do Rego, autor de “Fogo morto”
24/02/2021

Um dos clássicos do regionalismo brasileiro, o romance Fogo morto volta às livrarias em nova edição — a de número 82 desde que foi lançado, em 1943. O livro, publicado pela Global, inclui textos de Gilberto Freyre e Mário de Andrade.

A obra é dividida em três partes, cada uma com um protagonista diferente: o mestre artesão José Amaro, o senhor de engenho Lula de Holanda e o capitão Vitorino Carneiro da Cunha. Os três possuem o orgulho como traço comum. Esses protagonistas, somados a um elenco de coadjuvantes, compõem um amplo espectro da sociedade brasileira na transição entre a escravatura e a abolição.

Fogo morto encerra o “ciclo da cana-de-açúcar”, série iniciada pelo escritor paraibano a partir do romance Menino de engenho, de 1932, e composta ainda por Doidinho, Banguê e Usina.

José Lins do Rego nasceu em 1901, na cidade de Pilar (PB). Publicou seu primeiro livro, Menino do engenho, em 1932, o que marcou seu nome entre os principais autores brasileiros da primeira metade do século 20. Além de romancista, Zé Lins, como era chamado, também foi contista, cronista, tradutor e jornalista.

Fogo morto
José Lins do Rego
Global
392 págs.
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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