Muitos livros foram “represados” por conta da pandemia do novo coronavírus. Vários lançamentos foram adiados ano passado e ficaram para 2021. No mercado de língua inglesa, obras interessantes de ficção e não ficção estão programadas.
Um dos destaques é o romance Klara and the sun, o primeiro de Kazuo Ishiguro desde que ganhou o Nobel de Literatura, em 2017. O norueguês Karl Ove Knausgård também está de volta com The morning star (em tradução para o inglês), que promete trazer uma gama de personagens reagindo ao aparecimento de uma nova estrela no céu.
Lionel Shriver, autora do best-seller Precisamos falar sobre o Kevin, publicado no Brasil pela Intrínseca, lança Should we stay or should we go, em que um casal decide fazer um pacto de suicídio para evitar as indignidades da velhice.
A celebrada Zadie Smith volta às prateleiras com The wife of Willesden, descrito como um “monólogo dramático e alegre”. Já a canadense Rachel Cusk, autora com dois livros publicados aqui pela Todavia, lança Second place.
Entre os livros de não ficção, destaque para duas biografias: de Philip Roth, escrita por Blake Bailey (biógrafo de John Cheever e Richard Yates), e da cantora de blues americana Bessie Smith, feita por Jackie Kay.
A best-seller chilena Isabel Allende também envereda pela autobiografia em The soul of a woman: Rebel girls, impacient love, and long life. E para fechar, Bill Gates discute o efeito estufa em How to avoid a climate disaster.