(10/11/20)
A polêmica autobiografia de Woody Allen finalmente chega ao Brasil, em edição da Globo Livros, com tradução de Santiago Nazarian. A obra saiu no Estados Unidos em março, pela Arcade, uma editora pequena, depois que a Hachette, que detinha originalmente os direitos, desistiu de publicá-la após um protesto de seus funcionários contra o lançamento.
Autor de diversos outros livros, em Woody Allen — a autobiografia o cineasta faz uma análise dos principais acontecimentos de sua vida pessoal e profissional: a conturbada relação com a ex-companheira Mia Farrow, estrela de vários de seus filmes; as acusações de abuso sexual contra Dylan, filha adotiva do casal; o polêmico casamento com Soon-Yi; o rompimento da amizade com o banqueiro brasileiro Jacqui Safra, financiador de vários de seus filmes; e como a política do cancelamento atingiu sua vida e obra.
O relato parte da infância do autor no Brooklyn e passa pelo início da carreira como roteirista-assistente de grandes nomes da comédia televisiva norte-americana. Allen fala sobre as dificuldades desse processo, como quando fazia apresentações de stand-up em clubes obscuros, e relembra como migrou para o cinema com comédias pastelão que hoje se tornaram clássicos, como Um assaltante bem trapalhão e Bananas.
Allan Stewart Königsberg, mais conhecido como Woody Allen, nasceu em uma numerosa família judia do Brooklyn, na cidade de Nova York, em 1935. Escritor, clarinetista, roteirista e cineasta, escreveu e dirigiu mais de 50 filmes, entre eles os clássicos Noivo neurótico, noiva nervosa, Manhattan e Hannah e suas irmãs.
