(10/11/20)
Referência mundial em depressão e saúde mental, o escritor americano Andrew Solomon é o próximo convidado do Fronteiras do Pensamento. Ele estará nesta quarta-feira (11) falando ao vivo na plataforma do projeto. Esta será a sexta conferência da temporada 2020 do Fronteiras, cujo tema é “Reinvenção do Humano”. A programação conta ainda com Fritjof Capra e Isabela Figueiredo.
A conferência será transmitida ao vivo, em inglês, com tradução simultânea. A aula preparatória sobre a obra de Solomon, conduzida pela psicanalista e doutora pela Universidade de São Paulo (USP) Vera Iaconelli, já está disponível para assinantes na plataforma do Fronteiras.
Partindo de sua própria vivência, Andrew Solomon escreve sobre temas áridos: a depressão, principal doença que afeta o mundo, e o suicídio. Ativista em direitos LGBT, saúde mental e artes, é reconhecido como um dos mais relevantes autores da atualidade. É consultor especial de saúde mental LGBT em Yale e professor de psicologia clínica no Columbia University Medical Center.
Filantropo, é um administrador do Metropolitan Museum, do Conselho de Bibliotecas da Biblioteca Pública de Nova York e da corporação Yaddo. Filho mais velho de Carolyn Bower Solomon e Howard Solomon, ex-presidente da Forest Laboratories e fundador da Hildred Capital Partners, Solomon escreveu um artigo para a revista The New Yorker sobre o suicídio planejado de sua mãe, ocorrido em 1991 ao final de uma longa batalha contra o câncer. A subsequente depressão do escritor, tratada com medicamentos e psicoterapia, inspirou seu pai a garantir a aprovação da FDA para comercializar novas substâncias nos Estados Unidos.
Em 2000, lançou O demônio do meio-dia, livro que se tornou uma referência sobre o tema depressão. Unindo seu próprio relato contra a doença com depoimentos de pacientes e opiniões de especialistas, Solomon desconstrói mitos e aborda questões morais e éticas e medicações, além de descrever tratamentos alternativos e o impacto na vida das pessoas. O livro foi finalista do Prêmio Pulitzer e venceu o National Book Award de 2001, sendo considerado um dos cem livros mais importantes da última década pelo jornal The Times.