Os três filhos estão criados e o marido morreu. Com a casa somente para si mesma, a narradora deste romance se ocupa com atividades físicas, tarefas domésticas e um novo hobby, a pintura — já que “velhos fazem coisas para enganar a morte”. Quando o telefone toca, porém, sua rotina é abalada. Do outro lado da linha é Marfiza, irmã com quem não fala há uma década. A partir desse contato, um turbilhão de memórias dá corpo à obra e tudo que diz respeito ao desenvolvimento humano é explorado — traumas, afetos e mistérios.