Esta reunião de textos que exprimem de maneira intensa a consciência da negritude busca mostrar como o catarinense Cruz e Sousa (1861-1898) está muito além do simbolismo — não como que excluído desta tradição, mas como vai além desta amarra conceitual, como simples “estilo de época”, tendo trabalhado uma lírica muito mais refinada, com rigor e apuro formais que, por exemplo, alcançam as categorias poéticas de Ezra Pound (1855-1972) — fenopeia, melopeia e logopeia.