Alheio ao praxe, o paulistano Felipe Franco Munhoz constrói um romance que exige muita atenção do leitor, que deve estar atento às minúcias estéticas do autor e, sem se apegar demais ao significado superficial das coisas, deixar-se imergir nessa “leitura-travessia”, como a escritora gaúcha Natalia Borges Polesso define a experiência de ler Identidades. Se não é possível compreender por inteiro nossos semelhantes, afinal, por que um romance deveria se pretender absoluto?