Quase duas décadas após estrear com o livro de poemas Lama (2000), Anelito de Oliveira se aventura pela prosa nos 13 contos de O iludido. Sem perder uma dicção própria, consciente de que, para além da fabulação, a literatura se faz do trabalho de linguagem, o autor serpenteia por diferentes representações da realidade — do inferno da classe média baixa ao universo simbólico da escrita, da recriação do imaginário rural ao caos urbano.