Jorge Amado 1
Gostaria de parabenizar o Rodrigo Gurgel pela EXCELENTE matéria intitulada Jorge “Repetidor” Amado na edição de julho [#219] do Rascunho. Uma análise interessantíssima sobre o viés político da obra Capitães da areia e uma corajosa crítica a um dos mais idolatrados escritores brasileiros. Muito bom ver que o jornal abre espaço também para opiniões mais conservadoras que nem sempre são unânimes no ambiente literário.
Laura Lícia de Mendonça Vicente • via e-mail
Jorge Amado 2
Em razão do meu apreço e carinho pelo Rascunho, permito-me uma pequena crítica. Não acham que na edição de julho o Rodrigo Gurgel fez um julgamento a respeito de Jorge Amado muito em função de suas opiniões políticas pessoais? Achei que a crítica dele ao autor se tornou bastante sem credibilidade quando se percebe que o problema maior que ele encontra em Jorge não são os pontos negativos da obra e sim seu histórico político e vai além, culpa por todos os nossos problemas atuais “o caos — econômico, político e moral” unicamente a esquerda. Afirmação leviana visto sermos um país de uma História recentemente bastante conturbada com protagonistas políticos, que atuaram nesses momentos críticos, de diversas vertentes ideológicas. Confesso que me decepcionou um pouco a leitura desse artigo.
Daniela Maia • via e-mail
Domício
Excelente a entrevista com Domício Proença Filho [#220, agosto]. Confesso que não o conhecia. Quanta elegância no uso do português. Poucas e precisas palavras, para trazer à luz assuntos complexos, como literatura e engajamento, gramática e língua. Parabéns à Lívia Inácio, e a todos do Rascunho, pelo conteúdo de grande qualidade.
Eduardo Castor • Recife – PE