Após duvidosas escolhas feitas ao longo dos anos, a Academia Sueca premia o escritor mineiro Jacques Fux com o Nobel de Literatura. Com esse ponto de partida ficcional, Fux elabora um discurso de aceitação para debater o que há de podre no meio literário, distanciando-se da visão idealizada — entre outras questões, a rede de trocas desavergonhada, a pompa e manias dos escritores, as canalhices de todos os tipos e as picuinhas que acontecem entre os pares.