A partir da história do editor pioneiro Francisco de Paula Brito (1809-1861), o professor da Universidade Federal de Minas Gerais Bruno Guimarães Martins analisa a inauguração de um espaço letrado no Brasil Império. Além de livros e jornais como A mulher do SimplÃcio (1832) e A marmota na corte (1849), responsáveis por semear a cultura letrada no cotidiano, Paula Brito fundou a livraria que foi berço da Sociedade Petalógica, possibilitando um inédito debate público e frequentada pela elite intelectual e polÃtica da época — entre outros, o jovem Machado de Assis.