A primeira transação comercial na Internet que se tem notícia, aconteceu nos Estados Unidos em 1994. Hoje a rede vive a multiplicação de sites comerciais. O grande balcão está aberto 24 horas por dia, anúncios, propostas por e-mails, e-comerce, e-bussiness, marketing dividem espaço com comunidades interessadas apenas em propagar idéias, conhecer pessoas, discutir assuntos em comum.
A avalanche capitalista na rede deu impulso à venda de livros mas o grande símbolo do mercantilismo virtual a Amazon.com completou 5 anos sem lucro. A notícia deve ter alegrado o professor inglês Richard Barbrook, um dos fundadores do Hypermedia Research Centre da Universidade de Wetminster, em Londres. Autor do manifesto cibercomunista, que pode ser encontrado em http://www.nettime.org/nettime.w3archive/199909/msg00046.html, Barbrook acredita que o centro da Internet não é o mercado e sim a circulação da livre informação.
Como uma conseqüência natural daquilo que é explicado pela teoria cibercomunista, as comunidades literárias ganham força em diversos endereços. Independente do comércio de livros e do patrocínio de uma multinacional (alguém tem que ganhar dinheiro com a Internet) o site capitu.com é um excelente espaço das letras. Além de artigos, contos, antologias e muita informação sobre literatura o leitor tem muita interatividade. Nos fóruns do capitu o visitante pode discutir sobre a literatura feminina, conhecer cuidados com o livro, citar seu livro preferido, entre muitas outras possibilidades. Nas salas de bate-papo há espaço para a literatura infantil, mercado editorial e conversas com escritores.
O CardosOnLine (http://www.cardosonline.com.br/) é outro bom exemplo de comunidade digital. O fanzine eletrônico, que é distribuído apenas por e-mail, já possui uma lista com mais de 2.300 assinantes em todo o Brasil. A publicação oferece aos seus assinantes, duas vezes por semana, contos, crônicas, poesia, além de informações sobre cinema, música, literatura, mídia e artes em geral.
Vampiro na rede
Dalton Trevisan não gosta de aparecer em público, não gosta que tirem fotos suas, nem que seus textos sejam publicados na Internet. Ainda assim, em uma rápida caçada virtual é possível descobrir pelo menos 100 endereços com pistas do escritor. Além da compra de livros pela rede, podem ser encontradas várias referências a Dalton Trevisan: a biografia, alguns haikais (http://www.releituras.com/dtrnoveh.htm) e até uma pegada na página francesa (http://sparks.free.fr/vampires.htm) Histoires de vampires.
Idiom/o
Não é erro de digitação nem vacilo do revisor é idioma em esperanto. Criada para facilitar a comunicação entre os povos, o esperanto tem mais de cem anos de vida. Na era da mídia universal a língua ganha espaço no virtual. Quem quiser se arriscar nesta língua pode começar lendo Castro Alves http://www.secrel.com.br/jpoesia/lacio.html . Para fazer um curso de esperanto e ter acesso a um dicionário visite http://esperanto.digiweb.com