Bola de gude
Oh! Abominações tão benquistas!
Júpiter está no meu quintal,
os anéis de Saturno cabem-me muito bem nos dedos.
Pobre da Terra,
esta bola de gude que,
de tão desgastada,
fica abandonada no canto da sala
como um olho azul que não enxerga mais.
O infinito pertence a quem o ama.