Permeado pela ironia, O perigo amarelo aborda, entre outras questões, um tema ligado à realidade atual angolana: as relações entre a população local e os imigrantes chineses. O conto-título narra o caso de D. Filismina, uma mulher idosa, pobre e sem estudos, que se incomoda com a presença de imigrantes chineses no bairro onde mora. Ela desenvolve preconceitos antichineses, mas no final do conto sofre o castigo: seu neto será um “chilato” — mulato de pai chinês.