Toni está cansado do mundo. Embora tenha uma saúde de ferro, o professor de ensino médio de história da filosofia não enxerga grandes perspectivas. Por mais que tenha lido uma quantidade considerável de livros, confessa que há coisas que não entende e acredita já ter experimentado tudo que há para experimentar. Decide, assim, pôr fim à própria vida. Metódico e sereno, ele escolhe inclusive a data da morte voluntária: 31 de julho do ano seguinte, o que lhe dá exatamente 365 dias para acertar pendências e tentar descobrir as verdadeiras razões por trás de sua polêmica escolha.