Dividido em quatro partes — O mundo, Nos contornos de Eva, Cronos e O gigante —, o livro traz versos que passam tanto por questões sociais quanto existenciais, desencadeando, entre outras, reflexões sobre os males da contemporaneidade, o esgotamento do ser humano e um panorama de mudanças sociais que ocorreram no Brasil nos últimos anos. A exemplo dos que ousaram, como Ferreira Gullar e o chileno Roberto Bolaño, os poemas vão ao limite e não buscam o conforto, mas a potência catártica do incômodo.